Se você pegou um empréstimo com juros abusivos, não precisa ficar preso a ele. O que muita gente não sabe, é que uma consultoria para redução de juros pode ajudar. Através dela, é possível fazer diversas manobras e estratégias que ajudam você a sair de opções mais altas, para aquelas que cabem melhor no bolso.
Então, se você quer se proteger dos juros abusivos e encontrar um caminho para renegociar os valores, continue lendo o post. Entenda o que uma consultoria para redução de juros pode fazer por você.
Importância de renegociar as dívidas
Uma das formas que a consultoria para redução de juros pode ajudar é em casos de pessoas inadimplentes e com nome negativado. Para elas, o simples ato de renegociar a dívida pode ser o suficiente para remover o nome sujo.
Muitas empresas entendem que este é o primeiro passo para o pagamento, e já o consideram para tirar o nome dos bureaus de proteção de crédito.
E mesmo se este não for o caso, uma taxa de juros mais baixa é sempre melhor, pois você está pagando menos no CET. Este é o Custo Efetivo Total da operação, aplicável em praticamente qualquer empréstimo. Ele é o valor pago total pelo crédito, incluindo os juros. Quando menor for, melhor.
Por exemplo, quem tem o hábito de usar o cartão de crédito ou o cheque especial, está pagando alguns dos maiores juros do mercado brasileiro. Portanto, uma boa dica é procurar na própria instituição por linhas de crédito mais baratas, como o empréstimo consignado ou mesmo o empréstimo pessoal.
Outra boa dica para redução de juros é antecipar o maior número de parcelas possíveis. Afinal, o banco não pode cobrar juros sobre o valor adiantado, o que significa que o quanto mais você conseguir adiantar melhor. Por outro lado, é preciso tomar um certo cuidado para não atrapalhar o orçamento.
Sempre que adiantar parcelas, você se vê com uma escolha. É possível manter os juros e diminuir as parcelas, ou manter o número de parcelas e diminuir os juros. Isso depende da escolha pessoal e uma consultoria para redução de juros pode ajudar a encontrar o ideal.
O que é a portabilidade de crédito?
A portabilidade de crédito é uma das manobras mais interessantes para quem busca uma redução de juros. Neste caso, você pode pedir para o seu banco trocar o crédito com outra instituição.
Neste caso, é a nova instituição que será responsável pelo seu empréstimo, por um valor de juros que é menor que o original. É uma possibilidade isenta de tarifas e IOF, e o banco de origem é obrigado a aceitá-la caso você a peça.
O que pode acontecer é que o banco tente renegociar para que você fique na instituição original. De qualquer forma, o objetivo é alcançado que é a redução de juros.
Trocando juros caros por mais baratos
Em último caso, você pode comprar a dívida com outra. Ou seja, quitar a dívida original com outro tipo de crédito oferecido em outros lugares. É uma opção interessante, pois abre a porta para muitas opções. Na prática, é uma forma de fazer a redução de juros.
Por exemplo, você pode solicitar empréstimo para uma fintech. Estas são empresas de finanças que usam a tecnologia para agilizar as operações. Normalmente, são empresas que tendem a cobrar taxas baratas, além de serem mais ágeis.
Dependendo da forma como você for conseguir o empréstimo, seja por pessoa física ou jurídica, existem muitas opções. Para a Pessoa Física, o crédito consignado é uma das opções mais baratas do mercado. Porém, ela é destinada apenas a uma parcela da população.
Para as empresas, uma opção é a antecipação de recebíveis. Através dela, uma empresa adianta futuros pagamentos, de cartão de crédito por exemplo, de modo a ter dinheiro em caixa. É uma opção que tende a envolver pouca burocracia, além de abrir espaço para a negociação.
Mais uma opção para fazer uma redução de juros é o crowdfunding. Esta é uma versão moderna da famosa “vaquinha”. O financiamento coletivo, como também é chamado, é uma opção que permite que as empresas recolham recurso de Pessoas Físicas, com juros menores do que os cobrados nos bancos.
Como uma consultoria para redução de juros pode ajudar?
Como ficou claro, felizmente, existem diversas opções para empresas e pessoas físicas conseguirem renegociar o valor das prestações.
Por outro lado, pode não ser tão simples encontrar a solução que se encaixa melhor no seu caso. Existem limitações intrínsecas de cada manobra, como o empréstimo consignado e a antecipação de recebíveis.
Além disso, existem os riscos que a própria manobra pode trazer para você.
Mais uma vez, a antecipação de recebíveis é um bom exemplo. Como vimos acima, ela significa renunciar ao capital no futuro, para ter dinheiro agora. Portanto, é preciso ter bastante cuidado para não prejudicar o fluxo de caixa no longo prazo. Caso contrário, você pode ter uma dívida ainda maior no futuro.
E é isso que uma consultoria para redução de juros pode fazer por você. Primeiramente, analisando o contrato de empréstimo ou financiamento. É fundamental contar com um consultor para analisar os contratos, pois é possível que sejam encontradas taxas irregulares, juros abusivos ou tarifas em excesso.
Esta é uma forma das instituições se aproveitarem da boa-fé e da falta de conhecimento do cliente, aumentando seus lucros, com estes pagamentos. O problema é que, sem o conhecimento necessário, é muito difícil identificar estas cobranças.
Mesmo que o seu contrato não tenha nenhuma destas cobranças ele ainda pode ser renegociado para a redução de juros. A consultoria para redução de juros conhece todas as manobras mais praticadas no mercado, podendo recomendar para você as que podem ser aplicadas.
Porém, além de apenas observar a regra, a consultoria traz um serviço completo. Ou seja, ajuda você a entender qual é a opção que mais faz sentido para o seu caso, de modo a não prejudicar o orçamento pessoal ou da sua empresa.
A redução de juros é um processo crucial. Ela permite que você pague menos e encontre dívidas mais baratas. Assim, você escapa da bola de neve das dívidas. É um ótimo passo para organizar as finanças pessoais ou da empresa.
Consultoria Em Revisão De Juros
O Brasil é uma caixinha de peculiaridades. Parece que tudo por aqui tem que ser sempre mais complicado e diferente do que em qualquer outro lugar, principalmente para usar como parâmetro.
Somos o país com a carga tributária mais complexa e também já fomos líderes dos mais altos juros do mundo. Por isso, diante desta pequena confusão, um recurso que deveria ser essencial, é deixado de lado: a Educação Financeira.
Juro nada mais é do que o custo do dinheiro que você tomou como empréstimo ou aplicação, de forma segura, ao usufruir do que não é seu. Falamos em segurança, porque a taxa de inadimplência no Brasil é muito alta.
Dessa forma, o juro funciona como uma maneira de assegurar o risco que o indivíduo corre ao colocar o seu dinheiro em jogo, tanto porá quem cede o dinheiro quanto para quem o recebe.
Sem a dominância de administrar nosso próprio dinheiro e dos investimentos ou empréstimos que fazemos com ele, podemos ser expostos a juros abusivos sem nem mesmo saber.
Por isso, a consultoria de revisão de juros pode auxiliar suas finanças examinando se você não está pagando um número excessivo de taxas. Vamos entender mais sobre, desde o começo.
Juros no Brasil
Um dos motivos principais da elevação dos juros no Brasil provém do próprio Governo. É ele quem mais pega empréstimos no mercado para cobrir os gastos públicos, consequentemente, aumenta a demanda por procura de dinheiro e, assim, a taxa de juros sobe.
Como mencionamos acima a carga tributária, ela contribui para este fator, por também ser elevada e incidir sobre as operações de crédito e dos lucros dos bancos.
Em seguida, temos também os depósitos compulsórios frequentes no país que deixam os bancos com pouco dinheiro disponível e encarecem os empréstimos.
Por último, o spread bancário também é alto. Nesse spread, temos:
- Inadimplência;
- Impostos diretos;
- Margem bruta e líquida;
- Encargos ficais;
- Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Este é o elemento mais importante, pois está diretamente ligado ao seu cálculo, já que a taxa de juros é determinada pelo spread bancário e pelo custo da captação.
Juros abusivos
Uma das maiores confusões em relação ao sistema de juros brasileiro, além deles poderem se apresentar de sete ou mais formas, é que não há um regulamento que delimite seu máximo a ser aplicado.
Ele não se limita somente aos empréstimos e aplicações, pode incidir também sobre cartões de crédito, juros dos cheques especiais e financiamentos.
Sem transparência e regulamento, considera-se, então, um juro abusivo quando o consumidor é prejudicado, entrando em desvantagem do negócio.
O Banco Central divulga uma média destas taxas para se ter um parâmetro na época da assinatura do contrato. O Superior Tribunal de Justiça considera juros abusivos aqueles superiores a 12% da média divulgada.
Entretanto, cada instituição apresenta sua taxa sobre os produtos que oferece e cada forma de crédito tem seu juro.
Como não há legislação para frear seu crescimento, é de extrema importância a revisão de cláusulas para a análise destas taxas e, principalmente, é um direito escrito nas normas do Código de Defesa do Consumidor.
Revisão de juros
Como dito mais acima, muitas pessoas não detém o conhecimento de sua finança pessoal, por isso a ação revisional de juros é uma forma de recorrer, caso você se sinta lesado pela cobrança desta taxa abusivos.
O consumidor tem todo o direito de revisar seu contrato e é possível economizar até 90% da dívida. Caso seja comprovado que a cobrança foi extrapolada, a instituição é obrigada a ressarcir o cliente.
Este reembolso pode ser através do abatimento mensal no valor das parcelas, no final de seu contrato e também no estorno do dinheiro.
É possível saber por si só o cálculo deste juro? Sim!
Existem simuladores automáticos virtuais que fazem o cálculo do valor que está sendo cobrado, fornecidos pelo próprio Banco Central, como no caso da Calculadora do Cidadão.
Nesta ferramenta, o consumidor preenche seus dados sobre o financiamento e a calculadora fornece os dados de acordo com os juros. Como resultado, temos o valor total de juros e o valor final desta ação.
Porém, caso você deseje algo mais profissional, bem como conselhos financeiros, direcionamento e propriedade em ações judiciais, é recomendável procurar por uma consultoria.
Consultoria revisional de juros
Na consultoria, há um diagnóstico detalhado e a elaboração de soluções diante do problema exposto.
O primeiro passo é solicitar uma análise da revisão contratual para fins investigativos que visem sustar ou confirmar uma suspeita, é uma petição judicial.
Como todo processo judicial envolve grandes custos, principalmente se sua origem for incerta e acabar sendo desvantajosa para você, é preciso atentar-se para os direitos e para apelação do caso. Aí que entra a parte da consultoria, funciona como um guia antes de seguir para um possível processo.
Na consultoria de revisão de juros, a análise fica por conta destes profissionais especialistas, bem como a renegociação de prestações e a redução de custos.
Muitas vezes, estas consultorias apresentam condições facilitadas de pagamentos, melhores condições para realizar quitações, revisões de contratos e de parcelas que já foram pagas e também orientações para cada caso.
É a consultoria que também performa as ações revisionais de juros.
Ação revisional
Assim que a petição de revisão contratual for concebida, uma liminar é pedida como forma de proteger o cliente do banco, a fim de evitar que ele negative o seu nome ou apreenda seus bens, pois é um processo longo, como sabemos.
Para o pagamento não ficar estagnado durante esta fase, o cliente poderá depositar o valor que acha justo deste pagamento em uma conta judicial que pode ser concedido ou não pelo juiz.
Dada a continuidade no processo, o intuito é calcular estes juros para saber sua origem e se a petição tem fundamento. O ideal é que, antes do juízo final, ambas as partes façam um acordo para benefício mútuo.
Com o cálculo destes juros e a comprovação, o cliente pode ter sido salvo desta cobrança abusiva que perduraria e, com sorte, ser reembolsado pelo prejuízo que tomou.
Consultoria de Juros Abusivos
Um dos perigos mais comuns tanto para empresas quanto para pessoas que busquem por novas linhas de créditos junto a bancos é a cobrança de juros abusivos. Com altos valores, esse tipo de cobrança indevida pode acarretar sérios problemas financeiros, levando, inclusive, o devedor à falência. Por isso é de extrema importância entender como funcionam as cobranças de juros e estar preparado para evitar acordos abusivos propostos por credores.
O que são juros?
Os juros podem ser cobrados de diversas maneiras, como em empréstimos, entrada no cheque especial, consórcios, financiamentos e parcelas de compras feitas com o cartão de crédito. Os juros são uma taxa cobrada pelos bancos, que têm no processo sua principal fonte de lucro, tendo em vista o fato de que, depois de emprestado, o dinheiro será reembolsado juntamente com uma quantia adicional.
A cobrança de juros é necessária porque fatores econômicos, como a inflação, fazem com que o dinheiro mude de valor com o passar do tempo e que o poder de compra de uma determinada quantia mude. Assim, a quantidade de um mesmo produto que poderíamos comprar com, por exemplo, mil reais era muito maior a cinco anos do que é hoje. Dessa forma, os juros existem para compensar a "desvalorização" do dinheiro causada por fatores econômicos.
O que são juros abusivos?
Por outro lado, os juros abusivos são as cobranças pela obtenção das mesmas linhas de crédito dos juros normais. A diferença está justamente na desigualdade na quantia cobrada. Essas taxas abusivas se destacam por serem muito mais altas dos que as que normalmente são empregadas no mesmo tipo de procedimento, com o agravante da dificuldade de determinar se há abuso ou não.
Leis e Regulamentos sobre Juros abusivos
Uma das principais razões pela qual é extremamente difícil determinar se um juros está dentro dos limites normais ou se é abusivo é a falta de regulamentação sobre o tema. Não existe no Brasil nenhuma lei que determine exatamente quanto pode ser cobrado de taxa sobre qualquer serviço de bancos e instituições financeiras.
Essa falta de regulamentação faz com que a determinação do valor de juros seja completamente interpretativa, fazendo, então, com que ela varie de caso para caso. O Código do Consumidor, no Artigo 39, Inciso V, configura somente como prática abusiva o ato de "exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva", porém, mais uma vez, não indica nenhum parâmetro para o cálculo de tal vantagem.
O papel do Banco Central no combate aos juros excessivo
Na falta de qualquer lei ou orientação relacionada à determinação de juros abusivos, o Banco Central surge como uma importante ferramenta para auxiliar possíveis devedores na hora de escolher a linha de crédito. Isso porque ele disponibiliza indicadores com as taxas cobradas por diversos bancos e Instituições Financeiras.
Ao mesmo tempo, o Banco Central estabelece uma média e classifica como abusiva qualquer cobrança de juros muito acima dos valores padrões identificados. Mais uma vez abre-se espaço para a interpretação de cada um em determinar quais cobranças de fato estão acima dos valores estabelecidos e quais não estão.
Problemas Gerados por Juros Abusivos
Os dois principais problemas que podem ser ocasionados pelos juros em excesso é o surgimento de dívidas e a inadimplência. No meio de 2019, por exemplo, calcula-se que 40% dos brasileiros eram inadimplentes. O número de pessoas com dívidas atrasadas chegou a cerca de 63 milhões. Essa é uma realidade que afeta uma grande quantidade de pessoas e pode gerar problemas sérios.
Esses dois problemas podem, inclusive, levar as pessoas a procurarem novas linhas de crédito que, por sua vez, podem acabar vindo com condições e juros ainda mais abusivos, gerando uma bola de neve na vida financeira dos devedores envolvidos. Existe ainda a possibilidade de empréstimos com garantia de bem material. Um exemplo disso seria a busca por uma linha de crédito cuja garantia é a casa ou veículo do devedor, o que pode gerar perdas e despejos.
Além disso, também é comum que cada vez mais pessoas fiquem com o nome negativado. O que, por sua vez, leva a ainda mais dificuldades na própria obtenção de novos créditos. Estar com o CPF marcado entre os Órgãos de Proteção de Crédito dificulta na obtenção de novos empréstimos, financiamentos, abertura de novas contas e pedidos de cartão. Além disso, o banco ainda pode cancelar talões de cheque.
Maneiras de evitar os Juros Abusivos
A primeira e mais simples dica é ler o contrato a ser firmado com o banco ou instituição financeira com o maior cuidado e concentração possível. Apesar de parecer óbvio, isso é extremamente importante, porque uma grande quantidade de pessoas se colocam em situações problemáticas por falta de atenção e por dificuldade de interpretação do texto. Ao assinar o contrato, as pessoas aceitam os termos, permitindo que os bancos deem início às cobranças.
A revisão de juros abusivos também é outra maneira de se livras das cobranças exageradas e, por não ser justo que o devedor siga arcando com os valores por tempo indeterminado, torna-se um direito que qualquer um pode buscar. Contudo, o órgão que auxilia os devedores muda de acordo com os valores previstos nos contratos entre as partes.
Nesse sentido, se o valor custar até 20 salários mínimos, o devedor que queira a revisão pode, sozinho, buscar o Juizado Especial Civil. Caso o valor flutue entre 20 e 40 salários mínimos, passa a ser necessária a presença de um advogado, mesmo que ainda seja o JEC que de andamento ao processo. Porém, se o valor for superior a 40 salários mínimos, é obrigatório que a negociação se de através da Justiça Comum.
Por fim, é importante que todos evitem o cheque especial. Essa linha de crédito passa a funcionar, salvo casos específicos, a partir da abertura da conta, e nada mais é do que uma verba extra que pode ser usada pelo correntista caso ele julgue necessário. Porém, apesar de ser uma ferramenta comum, aplicada pela maioria dos bancos, o cheque especial possui juros extremamente elevados e, por diversas, vezes representam o surgimento de uma nova dívida.
Redução De Dívidas Bancárias
Cuidar das finanças pessoais é um dos grandes desafios para qualquer indivíduo. É necessária muita racionalidade no trato com o dinheiro, para que tudo possa se encaixar, evitando problemas e dívidas. Porém, a realidade é bem diferente para muitas pessoas.
As dívidas bancárias são muito comuns e, para conseguir sair desta situação, é preciso mais organização e planejamento. Para facilitar um pouco o entendimento da situação, falaremos um pouco mais sobre este tema. De que forma é possível trabalhar com a redução dos débitos? Como criar uma realidade mais saudável do ponto de vista financeiro?
Redução de dívidas bancárias
Como já foi dito, trabalhar para reduzir as dívidas requer um esforço grande, longo e contínuo. Se não houver capacidade de racionalizar a questão, o devedor acaba criando uma bola de neve, entre juros e valores que só aumentam. Considerando que a renda mensal não aumenta na mesma proporção, fica praticamente impossível honrar os compromissos. Portanto, o primeiro passo é ter a consciência de que o processo de pagamento e redução não será rápido.
Para facilitar a visualização por parte de nosso leitor, dividiremos algumas dicas abaixo em tópicos. Assim, será possível compreender de forma mais clara o passo a passo em busca de uma solução definitiva para o endividamento.
- Planejamento prévio: no momento de criar um plano para resolver o problema, é fundamental que o indivíduo crie um plano claro e realista de como fazê-lo. Calcular quais são as rendas mensais, quanto é possível pagar em um mês sem ficar apertado e, eventualmente, ter de recorrer a um novo empréstimo.
Ou seja, o planejamento precisa ser extremamente realista. Não adianta contar com rendas que não sejam garantidas para pagamento de dívidas. No fim, se por alguma razão este dinheiro não entrar, o devedor está contra a parede novamente. Além disso, não adianta separar montantes muito altos, em termos de porcentagem da renda mensal.
Afinal, todas as pessoas têm necessidades e gastos rotineiros: contas a pagar, gasolina para o carro, um pouco de lazer necessário para a qualidade de vida, etc. Logo, não adianta fazer um plano imaginando que todo o salário mensal pode ir para o pagamento dos débitos.
- Iniciativa na relação com o credor: outro passo importante para conseguir reduzir os débitos é ter proatividade no relacionamento com o credor. Embora o beneficiado seja ele, o devedor não precisa aceitar e permitir tudo, sob uma suposta inferioridade.
É importante que o indivíduo tenha capacidade de negociação, apresente planos de pagamento ao recebedor. Para quem está esperando o dinheiro, muitas vezes vale mais a pena receber parcelado ou em condições mais amenas para o pagador, do que simplesmente ser irredutível e acabar deixando o caso se estender e, em muitas situações, parar na Justiça.
Esta iniciativa passa por propor soluções como pagamento parcelado, renegociação de taxas de juros, entre outras formas de aliviar a vida de quem precisa desembolsar o valor da dívida. Inclusive, ao se mostrar disposto a pagar, mesmo que em novas condições, a pessoa que deve ganha o respeito do credor, que percebe a vontade de que a questão seja solucionada para os dois lados.
- Participação em eventos e pesquisa das condições: muitas instituições financeiras promovem eventos, como feiras, nos quais apresentam possibilidades de renegociação, disponibilizando profissionais do meio para darem dicas e apresentarem soluções alternativas para o problema.
Estes encontros são bastante importantes para que os devedores entendam melhor seus direitos. Este tema é, muitas vezes, complexo e burocrático. Por isso, ainda que também seja importante a iniciativa e a criatividade, como citado no tópico acima, o indivíduo, muitas vezes, precisa de auxílio para entender as possibilidades e limites de sua atuação.
Além disso, uma prática que se repete em vários momentos é a tomada de novos empréstimos para conseguir pagar débitos mais antigos e que estejam pressionando mais a realidade do devedor e de sua família. Neste caso, um ponto fundamental é realizar uma pesquisa de condições.
Um dos erros mais cometidos no processo de tomada de empréstimos é pegar a primeira oferta e aceitá-la, com as condições impostas pela instituição fornecedora do crédito. Isso está longe de ser interessante na luta pela redução dos débitos bancários.
O ideal é que o tomador do empréstimo tenha condições de pesquisar as melhores possibilidades e ofertas. É necessário ir a vários bancos e conhecer o que cada um tem a oferecer. Quais as taxas de juros, tempo para pagamento, etc. Tudo isso precisa ser colocado no papel e pensado antes da escolha definitiva.
Para que isso seja possível, é preciso calma e paciência por parte do tomador do crédito. Se houver pressa ou desespero pela necessidade de conseguir o dinheiro para pagar contas ou bancar outros serviços básicos. Portanto, planejamento e equilíbrio mais uma vez se impõem em prol da capacidade de escolher a melhor oferta para que a dívida seja o menos sufocante possível.
- Disciplina para evitar novas dívidas: para finalizar, o último passo na busca pela redução do endividamento é justamente evitar, ao máximo, a criação de uma bola de neve. Se um débito foi contraído, é extremamente necessário que o indivíduo organize seu orçamento para conseguir adaptar à realidade a ele.
Assim, é possível descartar novos créditos que transformem a situação em algo insustentável. Mantendo um equilíbrio nas finanças pós-tomada do empréstimo, a pessoa pode se estruturar e, após algum tempo, ter a receita necessária para pagar os débitos e zerar suas obrigações com as instituições financeiras.
Além disso, em caso de reincidência no pedido de dinheiro para os bancos, cai-se em um nível de desconfiança que fará com que a empresa não aceite condições flexíveis, aumentando juros e diminuindo a capacidade de negociação. Logo, se endividar pela segunda vez será mais difícil do que na primeira.
Estes são alguns pontos importantes a serem considerados na luta pela redução de dívidas bancárias. Sabemos que esta é uma realidade para muitos brasileiros, mas é fundamental que cada um tenha a lucidez e o conhecimento para saber negociar, entrar em acordos, encontrar boas soluções em diferentes instituições e, acima de tudo, evitar novos pedidos de dinheiro.
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