O mundo dos negócios exige muito conhecimento em diversos segmentos, são muitos tipos de gestão necessários e, para completar, sempre existe um contexto externo, político, social e econômico, que influencia no sucesso ou fracasso de qualquer empreitada.
Por isso, para quem quer empreender e cuidar de uma empresa, é necessário saber sobre uma série de conceitos fundamentais.
Um deles é a estratégia de sobrevivência empresarial. É praticamente impossível que um negócio não sofra com problemas ao longo de sua existência. Principalmente nos casos das pequenas empresas, que dependem demais de um bom entorno para conseguir se estabilizar e crescer, garantindo um público fiel e uma marca consolidada, para se estabelecer em um patamar de lucro e fluxo de caixa para aguentar momentos de crise.
Portanto, é essencial que o negócio crie o que chamamos de estratégia de sobrevivência empresarial, que será colocada em prática justamente em momentos de necessidade, para que a empresa diminua os riscos de falência ou, no mínimo, de uma perda elevada de recursos e de qualidade no serviço, atrasando muito os processos de crescimento e consolidação. Ter este plano bem definido é um fator decisivo para que o negócio se mantenha em pé.
Por isso, os gestores responsáveis por levar uma empresa adiante precisam saber mais sobre este tema. É isso que detalharemos a seguir.
O que faz parte de uma estratégia de sobrevivência empresarial? Como montá-la de acordo com as necessidades do negócio para que, se colocada em prática, funcione perfeitamente, dando sobrevida para superar o momento de crise e garantir um crescimento sustentável posterior?
Para começar, é importante entender quando é o momento certo de apelar para a sobrevivência empresarial.
Um erro de avaliação neste caso pode colocar o negócio em uma situação mais calamitosa do que a real e, se isso acontecer, o que deveria ser o remédio acaba se tornando o veneno. Pois exagerar nas medidas de proteção pode, no fim das contas, engessar a empresa mais do que o necessário, gerando perdas desnecessárias de investimento, ou cortes que tirem o poder de atuação e a qualidade final do serviço e/ou produto oferecido.
Sendo assim, a estratégia de sobrevivência empresarial deve ser colocada em prática quando forem detectados erros graves na gestão do negócio, precisando de uma mudança brusca e radical na organização e na cultura. Ou ainda, quando o cenário externo aponta para crises, que sempre fazem com que as empresas precisem se readaptar a uma nova realidade.
E aí, dentro das possibilidades que fazem parte da estratégia de sobrevivência, alguns pontos valem ser destacados, pois são aspectos bastante utilizados dentro da utilização deste formato. O primeiro deles é a questão da redução dos custos da empresa.
Em momentos de desorganização interna ou crise financeira externa, que afeta a produção e os negócios em diversos segmentos, a redução dos custos é, na maioria das vezes, a primeira medida de contenção, para que uma empresa consiga evitar dívidas altas. O que coloca o futuro do negócio em risco, dependendo do montante de valores a serem pagos posteriormente.
É ideal conseguir cortar os gastos nos fatores mais supérfluos possíveis, para que a empresa mantenha o máximo de capital humano e de capacidade de produção possíveis. Em caso contrário, a tendência é de perda da qualidade e do volume da produção, o que tira competitividade do negócio perante a concorrência.
Porém, dependendo do tamanho da redução necessária, o limite se torna o mínimo necessário para que a empresa se mantenha existindo. Neste caso, podem acontecer:
- Demissões;
- Enxugamento ou fechamento de determinados departamentos;
- Etc.
Não é a situação ideal, longe disso, mas muitas vezes, é o que o negócio precisa para não perder tudo e falir.
Outra estratégia dentro da sobrevivência empresarial é o conceito de desinvestimento. Para isso, porém, é importante ter dados embasados sobre a própria produção e de que forma cada serviço é aceito ou não, pelo público externo, gerando volume de vendas.
Por exemplo: em momentos de dificuldade financeira, nos quais é essencial reequilibrar as contas e buscar a manutenção do negócio, é possível, com estudos e análises em mãos, optar pela descontinuidade de determinado setor, que gera um lucro menor e não é o foco da empresa.
Assim, é possível realizar um desinvestimento em um segmento para que outros, mais relacionados à base principal da empresa e fontes maiores de receitas, se mantenham intactos, garantindo a manutenção do negócio em funcionamento.
Neste processo, por vezes, é necessária a demissão de parte da equipe, embora também possa haver um reposicionamento dos profissionais, para que haja o menor impacto possível no tamanho do time.
O objetivo principal da estratégia de sobrevivência é conseguir exacerbar os pontos fortes da marca, garantindo que, mesmo na crise, produtos mais tradicionais e competitivos se mantenham com bons números.
Assim, gastos supérfluos e a segunda linha de serviços podem acabar sofrendo um pouco mais, mas pelo menos o negócio se mantém em funcionamento e, em um momento posterior de situação financeira positiva e de um ambiente mais propício a investimentos no mercado, é possível tentar retomar os gastos com produtos que tenham sido parados anteriormente, na estratégia de sobrevivência.
Também é importante destacar que a transparência é essencial no momento de aplicar uma estratégia deste tipo. Não pode ser um projeto fechado e imposto pelos gestores, sem que os funcionários da empresa tenham acesso à informação. Desta forma, é possível criar um ambiente mais coeso e de aceitação do plano.
Simplesmente realizar os cortes e não comunicar sobre as motivações gera uma insegurança que pesará sobre todo o processo criativo da empresa, mesmo dos setores que mantenham a atuação. Por isso, os gestores precisam ser claros na interação com a equipe, para que todos entendam o momento e, assim, remem juntos para sair do problema.
Estes são, portanto, alguns dos aspectos importantes sobre a estratégia de sobrevivência empresarial.
Neste conteúdo, foi possível entender os momentos em que a medida é necessária, como ela pode ser feita e qual deve ser a postura dos responsáveis pela ativação deste plano. Conhecendo estes conceitos, qualquer gestor estará mais preparado para qualquer adversidade no seu negócio.
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