A consultoria para empresas familiares é cada vez mais solicitada. Há alguns anos, raramente um negócio com essas características pensava em contratar um consultor. Isso mudou porque, como você verá nesse artigo, a consultoria é um diferencial estratégico que impulsiona seu negócio familiar.
A mistura entre família e negócios pode ser volátil, mas possui grandes recompensas para os membros. Afinal, existe uma enorme possibilidade de a empresa levar grande satisfação financeira e emocional ao mesmo tempo.
O consultor é especialista nesses fatos, por isso procura melhorar a estrutura da empresa com base nas características. A consultoria para empresa familiar considera a administração do negócio e todas as ações que afetam o seu cotidiano.
O objetivo é criar o melhor ambiente para favorecer o crescimento do negócio e gerar não só lucro, mas condições adequadas para o trabalho em família. Nesse artigo você irá entender mais sobre a consultoria para empresas familiares e sua importância.
Necessidades de uma empresa familiar
Essas empresas precisam, antes de tudo, de harmonia familiar. A visão compartilhada pelos colaboradores é diferente de uma empresa comum, pois ela abarca o trabalho e a casa. Todos os participantes da família, inclusive os que não trabalham diretamente no negócio, precisam compreender essa natureza distinta.
Os membros devem compreender claramente suas funções e responsabilidades no negócio. O alinhamento envolve a remuneração adequada, a capacidade dos líderes, a transparência e confidencialidade do negócio.
Além disso, a família deve trabalhar já pensando na transição de liderança dos negócios, para que ela seja tranquila, sustentável e lucrativa. Afinal, o objetivo último é a subsistência da família, então a próxima geração deve receber um negócio bem estruturado.
Como a consultoria de empresas familiares atua?
Existe uma ideia equivocada de que a consultoria só serve para empresas falindo ou com problemas. Mas, na verdade, trata-se de um excelente recurso estratégico, um diferencial para o negócio. Isso porque você conta com profissionais especializados naquele segmento de atuação ou no modelo do seu negócio. É assim com a consultoria para empresas familiares.
Pense em trabalhar levando em consideração todas as expectativas para o futuro. Alinhar demandas, problemas, recursos, lucratividade, capital de risco, liderança, entre outros fatores. Ao mesmo tempo, você precisa explorar as vantagens de ser uma família e minimizar os problemas que, invariavelmente, são familiares. É um desafio, não é mesmo?
Por isso muitas empresas familiares procuram consultoria para seus negócios. Elas entendem todas as necessidades descritas acima. Elas desejam criar planejamentos, metodologias e processos seguros para garantir a harmonia do trabalho em família, e ainda expandir a atuação do negócio.
A consultoria para empresas familiares pode garantir uma estrutura segura para a família trabalhar. Ela atua também no sentido de despertar o senso de responsabilidade de cada membro, para que entendam que devem criar valor para o negócio, e não apenas usufruir o que lhes foi deixado.
Como é o trabalho de consultor de empresa familiar?
Cada empresa possui suas particularidades, que ainda são muito distintas quando se trata de um negócio familiar. A consultoria irá trabalhar com esses aspectos intrínsecos da natureza do negócio em família. Primeiramente, ele irá coletar dados sobre a empresa para entender os objetivos gerais do trabalho e sua atual situação.
Com isso, o consultor se torna um especialista sobre a empresa, aprende sua história, entende a participação do dono, compreende o processo, bem como os imóveis ou outros ativos mantidos na empresa. Após essa fase, o consultor irá conversar com os membros para começar o processo de reestruturação.
A consultoria para empresas familiares considera, então, cada membro como um cliente. O objetivo não é gerenciar o dinheiro da empresa, envolver vendas para o negócio ou seguro. Pelo contrário, é fornecer recursos para a empresa se beneficiar financeiramente da sua administração.
Por isso, os melhores resultados vêm do fato que o consultor também é um consultor de negócios da família. Ou seja, o trabalho envolve os planos não apenas para o negócio em si, mas para o patrimônio da família.
Buscam-se métodos mais eficientes, as melhores estratégias financeiras e recursos que envolvem as capacidades das gerações distintas da família. O trabalho é sempre feito visando os próximos proprietários do negócio.
Como a consultoria para empresas familiares obtém sucesso?
Para estabelecer um trabalho de alto nível, a consultoria ouve e entende o que é o negócio. Procura conhecer as qualidades únicas e os valores, tanto da família quanto da empresa. A partir disso, constrói confiança entre a consultoria e os próprios membros para desenvolver o modelo ideal para o negócio.
Não se trata, portanto, de ter um modelo pronto, uma fórmula para o sucesso. Pelo contrário, a consultoria entende as características únicas e identifica o que seu negócio tem de melhor. A partir disso, elabora estratégias para diferenciar a empresa e criar valor, levando sempre em consideração o valor familiar.
Tendências da consultoria para empresas familiares
Hoje a consultoria de empresa familiar é considerada uma tendência global. Em qualquer região há os administradores que perceberam a importância de administrar o negócio e a sucessão familiar. Ou seja, que é preciso pensar na atualidade do negócio, no lucro em si, mas também no futuro, na transição da empresa entre gerações.
Por isso, as consultorias estão cada vez mais solicitadas, pois são especialistas em trabalhar nessa direção. Independente do tamanho e da natureza do negócio, os especialistas identificam as questões intrínsecas das empresas familiares.
O consultor levanta dados, estuda o negócio, entende a situação atual e os objetivos de curto, médio e longo prazo do negócio. Com isso, elabora fundamentos para a empresa, reconhecendo as características, ressaltando os pontos fortes e minimizando os fracos.
Além do lucro, a consultoria para empresas familiares visualiza a harmonia familiar e o bem-estar em trabalhar com os parentes mais próximos. Ela procura deixar o ambiente sério, mas tranquilo, leve, para facilitar a tomada de decisão da gestão, e procurando valorizar a parte emocional e financeira do negócio. Afinal, mais do que uma empresa, é uma família.
Caso você queira saber um pouco mais sobre o negócio de consultoria para empresas familiares, convidamos para conhecer nosso trabalho.
Gestão De Empresas Familiares
A gestão de empresas familiares é um pouco mais complexa do que em uma empresa comum. O principal motivo para isso é que o fator emocional pode ter um peso enorme, fazendo com que a lógica fique um pouco de lado. Quando isso acontece, a empresa pode passar por problemas bem sérios.
Também existe a questão do orgulho, de querer manter o negócio dentro da família e não contar com ajuda externa. Isso pode piorar ainda mais a situação. Afinal, em certos casos é preciso contar com ajuda para fazer a gestão de empresas familiares, especialmente em relação às dívidas, de modo que a mesma não entre em falência.
É isso que este post vai mostrar. Como fazer a gestão de empresas familiares da melhor forma possível, de modo a evitar ao máximo possível os problemas.
Comece com um planejamento eficaz
Em certos pontos, a gestão de empresas familiares não muda muito em relação a qualquer outra.
Por exemplo, o primeiro passo é contar com um planejamento eficaz. Isso é necessário para entender o básico do negócio, como ela irá se posicionar no mercado, como serão feitos os investimentos e qualquer outro detalhe.
Especificamente para uma empresa familiar, é fundamental contar com uma grande clareza. Deixar claro o papel de cada um e garantir que exista um plano de ação que o negócio irá tomar.
Estes dois são as maiores fontes de problemas na gestão de empresas familiares. Se existir um conflito, as emoções tendem a falar mais alto.
Com o planejamento, estes sempre podem ser direcionados e resolvidos mais facilmente. Se existe um problema, fica claro que é o encarregado de resolver, se existir uma discussão de qual ação tomar, o plano é um norte. Por isso, gerenciar os conflitos pessoais é tão importante quanto qualquer aspecto de uma empresa familiar.
Fique atento ao dinheiro
O dinheiro é uma das maiores fontes de conflitos familiares. Imagine se colocar uma empresa no meio? Primeiramente, é preciso garantir que exista uma clareza no momento do lucro. Assim como no tópico anterior, clareza e planejamento são palavras chaves.
Ter informações claras sobre o quanto a empresa e cada membro da família lucra é essencial para evitar as desconfianças e desavenças, que podem ser ainda piores.
Todo gestor sabe que não deve misturar as finanças pessoais com as da empresa. Afinal, isso pode comprometer o planejamento financeiro. Também pode prejudicar a confiança e gerar brigas por tornar o controle ainda mais complexo.
É importante mencionar a questão das dívidas. Este é um momento que é tenso em qualquer empresa, apesar de ser comum e qualquer uma passar por isso. Em uma empresa familiar, as dívidas podem fugir do controle facilmente.
Os gestores podem entrar em uma discussão de como proceder, cada um com a sua opinião. Como é um momento bem delicado, o risco de isso sair do controle e não ser encontrada uma solução eficiente enorme. Neste caso, o ideal é deixar que um profissional se encarregue do assunto. Existem diversas soluções que podem ser empregadas para controlar as dívidas de uma empresa e contar com uma consultoria garante que sejam escolhidas as melhores.
Não ter uma forma de lidar com as dívidas é arriscado e perder muito tempo brigando e pouco tempo agindo pode levar uma empresa familiar a falência. A nossa empresa, por exemplo, é especializada na recuperação de empresas em falências e na gestão das dívidas. Portanto, se passar por este tipo de problema, não hesite em entrar em contato conosco!
Tenha uma estrutura clara e sem privilégios
Como ficou claro, a melhor forma de contornar estes problemas é ter uma estrutura clara. As empresas familiares têm uma cultura de deixar o negócio dentro da família. Não existe nada de inerentemente errado nisso, mas é preciso garantir que o profissional tem a competência para o cargo. Se você tem o objetivo de fazer uma sucessão na empresa, garanta que as futuras gerações têm o estudo necessário para tal.
Uma decisão errada pode ter consequências desastrosas para o negócio, fazendo com que ela possa mergulhar ainda mais nas dívidas. Por isso, parte da gestão de empresas familiares é garantir que os melhores profissionais estão posições ideais.
Isso leva a outro grande problema: a concessão de privilégios. Em uma empresa familiar, é natural que ocorra uma diferenciação no tratamento dos colaboradores que fazem parte da família, seja por meio de um salário incompatível com o mercado ou algum outro benefício.
Evidentemente, isso é uma prática de gestão terrível. Passa a ideia errada aos outros colaboradores, afeta os resultados e a produtividade e ainda impacta os resultados financeiros.
Conte com o apoio externo
Entre uma das maiores características de uma empresa familiar, como mencionado acima, é querer manter o negócio na família. Por isso, a sucessão progressiva é uma das formas mais comuns de transferência de poder no negócio.
Porém, isso não significa que a gestão de empresa familiar é fechá-la completamente ao mercado. Existem muitos recursos externos que podem ser aplicados para que o negócio seja ainda mais próspero, sem que haja uma perda de poder.
Uma consultoria pode ser vital para complementar as habilidades que os gestores não têm. Isso é o básico da resolução de problemas. Se você tem um problema, como uma dívida, seu melhor recurso é contar com uma pessoa ou um grupo de pessoas que saiba como resolver o problema da melhor forma possível. O bom gestor não é aquele que sabe tudo, mas aquele que sabe o momento de chamar quem sabe.
Não misture os relacionamentos
O maior desafio da gestão de empresas familiares é manter os relacionamentos separados. Se o filho é gestor e o pai aposentado, por exemplo, o desejo de um não pode suplantar o de outro por conta do ranking familiar. O mesmo se aplica a mães, irmãos, irmãs, tios e tias e qualquer outro tipo de parentesco.
Como dito acima, é preciso respeitar a hierarquia da empresa, mantendo o ambiente profissional separado do familiar.
Entre em contato conosco
A gestão de empresas familiares envolve desafios únicos. Porém, a ideia básica é a mesma. Manter uma certa organização, profissionalização e chamar especialistas sempre que for necessário.
No nosso caso, somos uma empresa focada na recuperação em empresas em falência e na gestão de dívidas.
Então, caso passe por algum destes problemas, entre em contato conosco, conheça os nossos serviços e passe por este momento conturbado da melhor forma possível.
Passadas de geração para geração, as empresas familiares respondem por 90% dos empreendimentos no Brasil e por 65% do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional, de acordo com dados divulgados em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O diferencial desse tipo de organização está na presença de seu fundador e no fato de o capital predominante pertencer a uma ou mais famílias, que detêm a administração e o controle dos negócios.
O vínculo familiar em um contexto corporativo apresenta diferenciais, como o cultivo de laços de confiança e a agilidade nas tomadas de decisões, mas também impõe alguns desafios bem particulares para a gestão.
Sucessão e centralização
Pesquisador e autor de livros sobre o tema, Djalma Oliveira aponta que cerca de 40% das empresas familiares não ultrapassam o primeiro ano de existência, 60% fecham as portas até o fim do segundo ano e quase 90% encerram as atividades até o décimo ano.
Na maior parte dos casos (70%), a morte do fundador é decisiva para a empresa não conseguir sobreviver, seja por centralização excessiva das decisões ou por dificuldades no processo sucessório.
A sucessão é um entrave para muitos negócios familiares em busca de consolidação, já que seu êxito depende de fatores como a capacitação dos herdeiros, a escolha do momento oportuno, o estabelecimento de estratégias e diretrizes para transição.
Outro aspecto que contribui para um desenlace positivo e com poucos conflitos é a construção de uma gestão participativa, com envolvimento de toda a equipe, compartilhamento de informações e delegação de tarefas.
Conflitos e divergências
Empresas que passam de geração para geração demandam cuidados específicos no que diz respeito ao gerenciamento de conflitos e divergências, já que estes costumam envolver vínculos emocionais, afetivos e históricos.
Em diversos momentos os limites que separam família e empresa não são nítidos e a coesão interna pode ser abalada por disputas de interesses entre os integrantes ou entre gerações, bem como conflitos com gestores e colaboradores que não fazem parte da família.
São comuns ainda as divergências sobre questões como o futuro da empresa, resoluções financeiras, contratação de colaboradores externos ao núcleo familiar, necessidade de reestruturação, estratégias de inovação e investimento em tecnologias.
Profissionalização da gestão
Muitos dos obstáculos e desafios enfrentados pelo modelo familiar podem ser vencidos com planejamento jurídico e práticas administrativas adequadas. Para isso, administração familiar não deve ser sinônimo de amadorismo e improviso.
Em um cenário no qual a influência da família está presente no cotidiano da empresa, ter um modelo de gestão estruturado, orientado por resultados e estratégias de mercado, é um diferencial.
Da mesma forma, são desejáveis metodologias de comunicação transparente, organização dos fluxos de trabalho, compartilhamento do conhecimento técnico e das decisões, estabelecimento de diretrizes e indicadores de desempenho.
No âmbito jurídico, há instrumentos que podem orientar e propiciar a segurança necessária, entre eles: a definição de regras expressas para solução de conflitos entre sócios, acordos sobre remuneração e destinação de lucros, normas e requisitos mínimos para contratação de familiares. Portanto, o gerenciamento de uma empresa familiar impõe desafios delicados, mas que podem ser superados com planejamento estratégico e gestão profissional.
Conflitos Em Empresas Familiares
Os conflitos em empresas familiares fazem parte do negócio. Afinal, as desavenças e discordâncias acontecem em qualquer ambiente corporativo. Porém, quando se mistura uma forte relação pessoal e um grande componente emocional, os conflitos tendem a ser potencializados.
Por isso, este artigo vai ajudar você a entender como gerenciar os conflitos das empresas familiares.
Quais são os diferenciais da empresa familiar?
Por conta das suas características, as empresas familiares apresentam alguns diferenciais marcantes. Por exemplo, normalmente, elas têm um ambiente um pouco mais informal, mais próximo e mais rápido na tomada de decisão.
Como é comum que a empresa esteja na família a gerações e que ela seja o fruto do sonho de um dos antepassados, significa que todos os membros estão muito mais comprometidos com o seu desempenho. Evidentemente, isso é muito positivo, mas também é uma forma de surgirem os conflitos.
Os conflitos em empresas familiares
Esta paixão maior por parte dos membros da empresa pode levar ao surgimento de conflitos. Por outro lado, existe uma dificuldade muito grande em diferenciar o profissional do pessoal, o que torna os conflitos existentes muito mais graves.
Também é possível que a empresa tenha um DNA mais patriarcal, o que também não é positivo. Isso pode levar a concentração de poder, autoritarismo e enorme dificuldade em inovar.
Portanto, se estiver passando por conflitos em empresas familiares, é preciso ficar muito atento para que eles não a coloquem em risco. Então, conheça o nosso serviço de recuperação em empresas em falência e garanta a sobrevivência do seu negócio.
Como gerir conflitos em empresas familiares?
É preciso entender como resolver os conflitos em empresas familiares. Uma boa dica é sempre olhar para a própria empresa. Observe como é a hierarquia de decisão do negócio, qual é a missão, a visão e os valores, e seus objetivos. Geralmente, estas informações têm a resposta de como a empresa pode se comportar.
Portanto, o primeiro passo é encontrar o ponto em comum. Um exemplo bem básico é o financeiro. Se a empresa tem o objetivo de lucrar, como é o caso de qualquer empresa capitalista, o caminho que chega a este objetivo é o mais interessante.
Facilita a comunicação
Em qualquer ambiente profissional, a comunicação é chave. Na resolução de conflitos em empresas familiares, é preciso ter uma comunicação eficiente e clara, de modo a discutir racionalmente como resolver o problema.
Isso é sempre fácil? Não. Mas não estar disposto a ouvir e encontrar as melhores formas de resolver os problemas é, na verdade, uma forma de cavar a empresa cada vez mais fundo.
A inclusão de terceiros na resolução de conflitos em empresas familiares
Por fim, a empresa não precisa resolver todos os problemas sozinha. Optar por convidar terceiros na resolução dos conflitos demonstra um sinal de maturidade. Primeiramente, eles podem atuar como mediadores na discussão, ajudando a eliminar um pouco o peso do componente emocional.
Além disso, pode ser uma forma de trazer uma autoridade no assunto para resolver o problema. Nem sempre os gestores entendem de tudo que envolve o negócio, e trazer um olhar mais qualificado pode ajudar.
Entre em contato conosco
No exemplo da falência e da gestão de dívidas, não é fácil encontrar uma resolução. Além de um assunto bem delicado, que altera os humores, os gestores não têm conhecimento de todas as soluções.
Portanto, se passar por conflitos em empresas familiares por conta de falência, entre em contato conosco para que possamos ajudar a resolvê-los.
Processo Sucessório Em Empresas Familiares
O processo sucessório em empresas familiares é decisivo para determinar o futuro da organização. É um momento único, que acontece uma vez a cada geração, em que a mais antiga precisa ceder o controle para a mais nova.
Porém, muitos gestores têm uma grande dificuldade em fazer esta passagem. Imagine perder o controle daquilo que você trabalhou a vida inteira para conquistar. Mesmo que seja um familiar, até um filho, isso não é fácil.
Portanto, este post vai ajudar você a entender como fazer o processo sucessório em empresas familiares, para que tudo ocorra da maneira ideal e o negócio continue fazendo sucesso.
O mindset ideal para o processo sucessório em empresas familiares
O primeiro passo para fazer o processo sucessório em empresas familiares é garantir que todos os envolvidos estão no mindset correto para isso.
Em primeiro lugar, o herdeiro. Ainda é comum que os herdeiros tomem a frente do negócio da família, simplesmente porque esta é a “norma”. Porém, não é sempre que a próxima geração compartilha do entusiasmo para gerir ou mesmo para o ramo no qual a empresa trabalha.
Todo empreendedor ou dono de empresa sabe que isso é um processo extremamente trabalhoso, cansativo e que demanda bastante tempo. Portanto, o ideal é garantir que a próxima geração compartilhe da mesma paixão e tem interesse em gerir a empresa. Caso contrário, a chance de sucesso da mesma tende a ser menor.
Por outro lado, a gestão anterior também tem a sua parte em facilitar o processo sucessório em empresas familiares. Ele precisa estar pronto para abrir mão do controle da empresa. Não é necessário que ele se afaste totalmente, podendo até mesmo assumir uma função de consultor. Mas é preciso que todos entendam que é a nova gestão que toma as decisões.
Se o fundador ou a gestão anterior continuar mandando, mesmo após o processo sucessório, isso passa uma péssima mensagem. Os colaboradores e o próprio novo gestor perdem confiança na sua autoridade e a empresa acaba se vendo sem uma liderança clara.
Por isso, é essencial que ambos tenham o mindset para o processo sucessório em empresas familiares.
Elaborando um plano sucessório
Outro grande desafio é manter o crescimento da empresa e da família em um ritmo que faça sentido. Por exemplo, imagine que dois irmãos fundaram um negócio e cada um tem dois filhos. Na segunda geração, são quatro pessoas brigando pela liderança da empresa. Na próxima geração, podem ser oito se cada um também tiver dois filhos, e por aí vai.
Ou seja, passa a ser impossível que o negócio mantenha todos, especialmente em uma posição de igualdade. É preciso, então, ter um plano para garantir a transferência de conhecimento, experiência, liderança e autoridade.
Transferindo conhecimento desde cedo
Por isso, o processo sucessório em empresas familiares começa muito antes do que se imagina. É preciso ter uma forma de transferir o conhecimento de cima para baixo. Os diretores da geração anterior podem ensinar sobre a própria empresa, além de como funciona o mercado. Ou seja, o futuro gestor é preparado desde cedo para esta função.
Porém, o mercado à sua volta sempre evolui. A processão sucessória é uma oportunidade para trazer novos conhecimentos para a empresa. Portanto, enquanto o novo gestor conhece o negócio, ele também pode fazer uma faculdade ou um MBA para complementar seus conhecimentos teóricos e trazer algumas novidades para a empresa.
A capacitação para um gestor em uma empresa, especialmente no mercado moderno, é bem longa. É impossível fazer isso em alguns meses, o que significa que é preciso se preparar desde cedo.
No nosso blog, você encontra outros artigos que vão ajudar você a fazer o processo sucessório em empresas familiares! Confira outros artigos e entenda tudo sobre o assunto!
Entendendo para onde a empresa vai
Por isso, além de qualificar e preparar a futura geração, o processo sucessório também deve garantir que o futuro da própria empresa é bem claro. Qual é o seu rumo? Onde ela quer chegar? Qual é seu objetivo no longo prazo?
Apenas assim a empresa pode moldar a geração seguinte da forma que mais faz sentido. Por exemplo, se a empresa busca se modernizar ou mudar de foco, é preciso que o gestor esteja preparado para isso.
Quais são as competências do futuro gestor?
O futuro gestor precisa ter as competências genéricas de qualquer gestor. Isso significa uma visão do cargo e da empresa, além do conhecimento de como é a atuação de um gestor no dia a dia.
Porém, a maior dificuldade no processo sucessório de empresas familiares é na cultura do negócio. É preciso tomar um certo cuidado para não haver uma mudança muito grande na cultura da empresa, instalada pela geração anterior. Se houver, é preciso que ela não entre em conflito com a missão, visão e valores da empresa, pois isso significaria ir contra o que ela representa para o mundo.
Contando com a consultoria
Ficou claro como o processo sucessório em empresas familiares é um grande desafio. Soma-se a isso a necessidade em gerir a empresa no presente, e não surpreende o fato de parte delas não terem sucesso.
Infelizmente, caso a empresa não prepare um plano de sucessão bem preciso, podem decorrer vários problemas, inclusive a falência da empresa. São poucas que sobrevivem à segunda geração e menos ainda que chegam até a terceira.
Como dito acima, os problemas incluem um gestor que coloca todas as esperanças em um único herdeiro, sem que ele realmente tenha ligação com o cargo. Além disso, pode ser que o processo de qualificação não tenha sido bem feito. Enfim, são inúmeras variáveis que podem dar errado neste processo, cada uma com consequências desastrosas.
Contar com uma consultoria pode ser uma excelente forma de fazer o intermédio entre as duas gerações, tornando a escolha um pouco mais objetiva e a que faz o maior sentido para a empresa. Ela atua tanto ajudando o gestor atual a preparar o plano de sucesso como aconselhando a carreira da próxima geração em relação a sua formação e desenvolvimento.
Quer saber mais? No nosso blog, você encontra diversos artigos sobre como fazer o processo sucessório em empresas familiares. Descubra tudo sobre o assunto!
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