Constantemente, o mundo corporativo cria e aprimora diferentes métricas e processos para evoluir suas ações. Entre os aspectos que precisam de melhorias a todo momento, estão as avaliações de desempenho dos funcionários.
Afinal, por mais que a tecnologia ganhe espaço e mude a forma e os resultados do trabalho, o fato é que as pessoas envolvidas nos projetos ainda são indispensáveis e é a atuação delas que fará com que as coisas funcionem, avancem e, deste jeito, a empresa possa oferecer produtos e serviços de qualidade superior, ganhando credibilidade e espaço no mercado.
Uma das formas criadas para realizar esta avaliação é a chamada avaliação 360 graus de desempenho. Mas o que significa este conceito? Na prática, trata-se de um formato mais completo para realizar uma análise mais clara e precisa de como determinado colaborador atua.
Sendo assim, é preciso levar em consideração vários pontos. Não é apenas uma prova, uma métrica. O avaliador que usa este método vai ouvir os chefes, os companheiros de equipe, o próprio indivíduo que receberá a avaliação etc. Dependendo do tipo de serviço entregue pela empresa, por vezes é possível que até mesmo clientes sejam ouvidos para incrementarem a análise.
Ou seja, considerando que 360 graus se referem a uma volta completa, a avaliação de desempenho que leva este nome também tenta abarcar todas as partes envolvidas, em busca do resultado mais preciso e amplo, que mostre se o funcionário está entregando um bom trabalho e o que precisa ser melhorado.
A seguir, apresentaremos algumas das vantagens, e também desvantagens, de incluir a Avaliação 360 graus de desempenho na empresa. Assim, os gestores e responsáveis por este tipo de análise terão melhores condições de entender se vale a pena, ou não, investir neste procedimento.
Vantagens da avaliação 360 graus de desempenho
Vamos começar pelas vantagens. Como o próprio conceito já ajuda a explicar, esta análise acaba sendo mais completa, já que ouve e interpreta uma série de dados e informações, não apenas a visão de uma pessoa ou um parâmetro único, o que acabar sendo injusto, além de trazer uma visão limitada sobre as habilidades do colaborador.
Aumentando o número de partes ouvidas na avaliação, é possível encontrar semelhanças nos relatos, o que dá mais certeza sobre a confiabilidade na informação, independentemente de ser um ponto positivo ou negativo na atuação.
Outro ponto positivo é tirar a responsabilidade de apenas uma pessoa na análise. Digamos que um gerente fosse o responsável por definir se a atuação de determinado funcionário é boa ou ruim. Primeiro de tudo, ele ficaria sobrecarregado, precisando analisar todos os detalhes de vários colaboradores.
Além disso, cria-se uma imagem de confronto direto. Se o empregado recebe uma avaliação negativa, ele pode achar que o gerente não gosta dele e isso trazer dificuldades de relacionamento. Por outro lado, com o estilo 360 graus, esse processo é mais amplo.
De cara, isso já evita a ideia de um embate direto entre analisador e analisado. A partir do momento que o procedimento é longo e com vários grupos com voz para dar opinião, um feedback negativo pode ser melhor digerido pelo profissional, já que acaba com qualquer chance de ser o caso de uma perseguição pessoal.
Para completar, outra vantagem é o fato de permitir opinião aos vários atores de uma empresa, até mesmo clientes em alguns casos. Quando tudo cai sobre um mesmo gerente ou pequeno grupo de análise, as visões são menos amplas. Quando mais setores participam, isso tende a aumentar a coesão dos grupos, melhorando até mesmo o relacionamento dentro da companhia.
E não é segredo que uma empresa coesa e unida tem melhores chances de realizar os projetos com eficiência e velocidade, sem perder tempo com erros e dificuldades na comunicação. Ou seja, a avaliação 360 graus também pode transformar a empresa em um ambiente mais colaborativo e amplo.
Desvantagens da avaliação 360 graus de desempenho
Mas nem tudo são vantagens. Também há alguns empecilhos na escolha pela avaliação 360 graus de desempenho. Vamos falar um pouco sobre eles.
Primeiro, há o risco de a descentralização levar a uma avaliação muito diferente. Um analisador fala uma coisa, outro diz algo diametralmente oposto. Isso leva a uma dificuldade na hora de definir qual será o feedback real. Por exemplo: se um avaliador diz que o funcionário tem dificuldade na comunicação, enquanto outro coloca este como o ponto forte daquele colaborador, o que se pode fazer?
Além disso, há uma questão de motivação do funcionário. Por vezes, se ele for muito criticado pelos diferentes setores perguntados, ele pode se sentir mal, mais do que se apenas um gestor fizesse esta análise. Neste momento, é necessário um bom trabalho de feedback e a criação de um plano para que haja evolução do trabalho dele, sem que ele se desmotive pelas críticas de todos os lados.
Outro problema que pode surgir é a demora na conclusão da avaliação. Quanto mais partes ouvidas, mais tempo é necessário para que todos enviem suas conclusões, depois é preciso organizar todas as informações para se chegar ao resultado final. Se isso não for acelerado por um processo eficiente, com uso de automações e cumprimento de prazos, corre-se o risco de uma demora exagerada, tornando o trabalho de toda a empresa mais lento, algo inviável no mundo corporativo dos dias atuais.
Ou seja, também existem alguns problemas e questões a serem superadas para que a escolha pela avaliação 360 graus de desempenho não torne o procedimento lento. O uso da tecnologia, para se unirem as diferentes avaliações em um mesmo arquivo, de forma rápida e organizada, é uma das soluções.
O fato é que, como praticamente todos os tipos de procedimentos nas empresas, a avaliação 360 graus de desempenho também traz prós e contras. Por isso, cabe aos responsáveis entenderem as vantagens e desvantagens para, assim, definirem se é válido ou não para aquele negócio, que possui sua própria estrutura, sua cultura, entre outras características. É possível que, para uma, a avaliação 360 graus funcione perfeitamente, enquanto em outra não encaixe da mesma forma.
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